Por meio de uma semana de imersão, a missão Brazilian Startups in Sweden 2025 proporcionou muito aprendizado e momentos de conexões entre Startups e Corporações
A missão Brazilian Startups in Sweden 2025, organizada pelo CISB em parceria com a Saab AB e o CNPq, foi realizada entre os dias 19 e 23 de maio. O evento contou com a participação de um grupo seleto de startups brasileiras, que vivenciou uma imersão no ecossistema de inovação sueco, conectou-se com grandes corporações e ampliou significativamente seu networking naquele país.

“Se eu tivesse que pagar por essa missão, pagaria — porque valeu cada centavo”, afirma Alexandre Pergoraro, CEO da Kronoos. O empresário compartilha que a experiência vivenciada o deu mais clareza sobre a forma em que o ecossistema sueco funciona e também sobre seu avanço em termos de ciência, tecnologia e mindset. Eduardo Neger, Diretor Técnico da DroneControl, concorda: “foi uma experiência ímpar, que pela amplitude de atores visitados, nos possibilitou refletir um pouco mais sobre nossas operações e competitividade”. Ele afirma que, por meio dessa vivência, conseguiu obter uma visão mais ampla do ecossistema sueco de inovação.
A visita técnica à Saab AB foi o highlight da viagem para Rogério Ruivo, CTO da Dobslit. Ele compartilha que a experiência permitiu que ele começasse a identificar as demandas reais com clareza e, com isso, estruturar uma proposta de colaboração extremamente alinhada com as necessidades da empresa, identificando este momento como “momento chave entre a inovação brasileira e a demanda sueca”. Para Franco Machado, CEO da Mogai, o ponto alto da viagem foram os novos contatos com potencial futuro negócio. Ele afirma ter conseguido fazer contatos relevantes com a SICK e três startups durante as visitas em Linköping e Gotemburgo. Alexandre, da mesma forma, destaca a chance que teve de conhecer o local e poder apresentar sua startup para pessoas de alto nível. “
Alcancei uma visão mais ampla do competente ecossistema sueco de inovação e a inevitável (e talvez dolorosa) comparação com seu homólogo brasileiro” compartilha Eduardo. Como próximo passo, ele enxerga compreender mais a aplicabilidade de seus produtos e serviços em outros mercados, especificamente o europeu, para que adapte seu portifólio. A missão lhe deu uma perspectiva sobre sua atuação nos setores de energia que antes nem era abordada.
Em relação aos ganhos gerados pela missão, Franco afirma ter sido a compreensão da Suécia como um mercado com potencial desenvolvimento, por meio de sua receptividade e pelo aprendizado que obteve sobre o mercado. Para Alexandre, um dos ganhos que destaca ter tido na semana de imersão foi sua conexão com a Hitachi e a Volvo, onde enxerga possibilidade de obter possíveis desdobramentos aqui no Brasil.
Se tivesse que dar um conselho para uma empresa que tem interesse em iniciar negócios na Suécia, Franco aconselharia a se inscrever na Chamada de Projetos de Inovação do CISB, que tem um programa que financia a ida de startups a Suécia. Da mesma forma, Eduardo aconselharia a empresa a “procurar entidades que conheçam profundamente o mercado”, como também suas boas práticas e o funcionamento do ecossistema sueco de inovação. Ele destaca o apoio do CISB como essencial nessa abordagem.